Banalização do <i>lay-off </i>
O recurso ao lay-off não pode ser banalizado e o Governo deve assumir as suas responsabilidades para o evitar, reclamou na semana passada o Sinquifa/CGTP-IN, a propósito da medida decidida pela Repsol.
O sindicato reafirmou a sua oposição ao lay-off e, respeitando a opção dos trabalhadores (que aceitaram a proposta da empresa, nas condições negociadas pela CT e levadas a plenário no dia 29 de Junho), declarou que tal não altera a posição sindical. Em comunicado, emitido dia 2, o Sinquifa volta a considerar que a multinacional «não tem motivos legais bastantes» para recorrer a uma medida que tem carácter excepcional. Para o sindicato, que cita o artigo 298.º do Código do Trabalho, «não está provado» que a viabilidade da Repsol esteja em risco, nem que dependa dos salários, nem que a redução destes vá contribuir para garantir essa viabilidade.
Na Autoeuropa, «se existem efectivamente problemas na produção que necessitem de outras soluções para além dos mecanismos já existentes, a empresa tem outras vias para os resolver, sem afectar os direitos nem sacrificar os trabalhadores», defendeu o Sindicato dos Metalúrgicos do Sul. Num comunicado, que divulgou a 26 de Junho, dois dias depois da carta do director-geral aos trabalhadores (classificada como «mais uma peça da chantagem» sobre os operários e suas famílias), o sindicato da CGTP-IN refere, designadamente:
- o sistema de down-days (dias de paragem), já utilizado em anos anteriores,
- o Plano de Apoio ao Sector Automóvel, que garante o salário completo, usando em formação o tempo de paragem (recorda o sindicato que a Autoeuropa esteve envolvida com o Governo na elaboração deste Plano e até aconselhou a sua aplicação noutras empresas do seu parque industrial).
Também a direcção regional de Setúbal do PCP, em nota publicada dia 2, aponta a contradição entre a pressão da empresa para ter trabalho mais barato durante 12 sábados (o que pressupõe aumento da produção) e a aplicação de dez dias de lay-off/i> (que implica diminuição da produção). Os comunistas defendem «outra saída, que possa ser um verdadeiro acordo, e não a declaração de guerra desbragada, de conteúdo apenas político», que visa atacar mais uma vez os direitos dos trabalhadores.
O sindicato reafirmou a sua oposição ao lay-off e, respeitando a opção dos trabalhadores (que aceitaram a proposta da empresa, nas condições negociadas pela CT e levadas a plenário no dia 29 de Junho), declarou que tal não altera a posição sindical. Em comunicado, emitido dia 2, o Sinquifa volta a considerar que a multinacional «não tem motivos legais bastantes» para recorrer a uma medida que tem carácter excepcional. Para o sindicato, que cita o artigo 298.º do Código do Trabalho, «não está provado» que a viabilidade da Repsol esteja em risco, nem que dependa dos salários, nem que a redução destes vá contribuir para garantir essa viabilidade.
Na Autoeuropa, «se existem efectivamente problemas na produção que necessitem de outras soluções para além dos mecanismos já existentes, a empresa tem outras vias para os resolver, sem afectar os direitos nem sacrificar os trabalhadores», defendeu o Sindicato dos Metalúrgicos do Sul. Num comunicado, que divulgou a 26 de Junho, dois dias depois da carta do director-geral aos trabalhadores (classificada como «mais uma peça da chantagem» sobre os operários e suas famílias), o sindicato da CGTP-IN refere, designadamente:
- o sistema de down-days (dias de paragem), já utilizado em anos anteriores,
- o Plano de Apoio ao Sector Automóvel, que garante o salário completo, usando em formação o tempo de paragem (recorda o sindicato que a Autoeuropa esteve envolvida com o Governo na elaboração deste Plano e até aconselhou a sua aplicação noutras empresas do seu parque industrial).
Também a direcção regional de Setúbal do PCP, em nota publicada dia 2, aponta a contradição entre a pressão da empresa para ter trabalho mais barato durante 12 sábados (o que pressupõe aumento da produção) e a aplicação de dez dias de lay-off/i> (que implica diminuição da produção). Os comunistas defendem «outra saída, que possa ser um verdadeiro acordo, e não a declaração de guerra desbragada, de conteúdo apenas político», que visa atacar mais uma vez os direitos dos trabalhadores.